MIRABOLISIDADES.
Quem é
Aquele ser de prata
que vi
que me atraiu
que me inspirou?
Qual é
o seu mistério,
o seu planisfério?
Qual é
o segredo que traz,
o enredo que conta?
Sua história,
em que retórica,
varia?
De que planeta
é sua imagem pictórica?
O que traz consigo?
O que comigo deixaria?
Permiti que ele fosse embora sem nada dizer.
Fiquei somente com as tantas perguntas mirabolantes.
Preferível às interrogações é o ponto final.
PRONTO ACABEI!
L.L. Bcena, 22/08/2010.
POEMA 107 – CADERNO: TÊNIS VELHO