LÁGRIMAS

LÁGRIMAS

Quantas lágrimas derramadas,

No instante de uma separação,

Tantas vidas são despedaçadas,

Mesmo havendo amor e paixão.

Quando pedras se atiram,

Mesmo não tendo uma direção,

Elas sempre retornam,

Cravando-se num mesmo chão.

Para o amor

Não se dá uma explicação,

Quase ninguém entende

A sua forma ou razão.

Quanto tempo se perde,

Com lágrimas desnecessárias,

Quando falta a compreensão

Flechas são atiradas

E o alvo é sempre o coração.

Se flecha soltasse fagulha de amor,

De felicidade a lágrima seria

E o coração não abrigaria

A tristeza, nem a saudade em dor!

Mada Cosenza

Obrigada querido mestre Sandro, pela magnífica interação que veio enaltecer os versos do meu poema.

14/04/2011 20:02 - Sandro Colibri

O versejar de hoje proclama um dilúvio, será passageiro, restará pequena nuvem e por detrás dela brilhará novo sol, fonte de energia, calor, alegria, luz vibrante no recomeço.

"Eu sou pastagem, humilde verdume

alimento de mansos e repouso de carcaças,

sofro o sortilégio dos ingratos,

mas rejuvenesço a cada primavera.

Sou conforto para teus cascos,

maciez sob tua coberta,

combustível a arder em tua fogueira,

crio-me debaixo do seu olhar descuidado

onde cresço quebrando vento,

morro destruído nos pés descalços,

na incerteza da sua lida,

obra ressecada por sua preguiça.

Sou a praga revestida de morte,

embebida, encharcada de veneno,

ora decoração, ora apenas feno...

Solicito absorvo tua falta de vontade,

teus restos, tuas sobras, teus medos

e me envaideço vicejando.

No teu jardim malogrado, sou capim."

(sandro colibri) Querida aMADA a poesia acima, compilou os versos abaixo, na terra CAPIM.

Mada Cosenza
Enviado por Mada Cosenza em 14/04/2011
Reeditado em 14/04/2011
Código do texto: T2908932
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