Ainda assim(Poema 11)

Clara me afigura tua sacra imagem,

Enlevada em aromas de flores exóticas, raras,

Dentro de nuances tão formosas e belas

Mas ainda assim meu espírito congela-se dentro de

mim.

Doce, macio e tenro como o fruto que

Nossos pais comeram na inocência

Graça e luz que banha toda a orla

Que cobre o Universo, mas ainda assim te me

Afiguras decadente e fria!

Sorris, chama meu nome, choras querendo a minha

Presença, dizes que teu amor é candeia que

Jamais se apaga, roças teu colo sob minha

pele

Mas ainda assim minha vontade é muralha

impenetrável!

Acordas-me com música tecida em belos

Sentimentos, emoções e banha meu rosto em

Águas salgadas que chama de lágrimas feridas cruéis e chagas

Malditas, mas ainda assim meu corpo e alma

recusam tua presença!

Comove-te até que tua alma grite:

" Já não posso mais, deixa-me sair

Deste mundo cruel e satânico" e ainda

Assim dentro de mim rio de todas essas emotividades!

LuHessBuss Moonshadow
Enviado por LuHessBuss Moonshadow em 14/04/2011
Reeditado em 02/05/2023
Código do texto: T2908137
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