Soneto às aulas da 709
Sempre expectador aos dias de Vênus,
Em quentes manhãs que se tornaram frias,
Arrebatadoramente derramando sabedorias,
Em suas faces as vozes dos tempos!
Cena de deleite aos olhos e ouvidos
Regar em bela ensolarada manhã
A alma que deixara de ser tacanha
Os sentimentos lançados dos tempos idos!
Era assim que minha alma sentia tais manhãs,
Com o ímpeto poético, do conhecimento amante,
Ao vê-la em palavras forte e exuberante!
N´alma jaz feliz em versos de sangue,
O Medievo e suas faces pirografadas,
Marcadas pelo amor de suas palavras!