Ímpeto*

Ah quem dera
Um trago do teu sorriso
Degustado sem aviso
O meu nome soletrado
No teu verbo divino...
Talvez uma luz oblíqua
Uma pausa de aconchego
No intervalo galante
Dos teus promissores beijos...
Ah quem dera
Morar no teu milagre
Ser alvorada no teu peito
E crepúsculo flamejante
Em teus versos e receios...
Ah quem me dera
Ser teu ímpeto
Tua coragem
Teu desatino sincero
Entre o azul e o verde
Dançar-te céu, poesia e desejo...
Ah quem dera

Karinna*


Karinna
Enviado por Karinna em 13/04/2011
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