Ímpeto* Ah quem dera Um trago do teu sorriso Degustado sem aviso O meu nome soletrado No teu verbo divino... Talvez uma luz oblíqua Uma pausa de aconchego No intervalo galante Dos teus promissores beijos... Ah quem dera Morar no teu milagre Ser alvorada no teu peito E crepúsculo flamejante Em teus versos e receios... Ah quem me dera Ser teu ímpeto Tua coragem Teu desatino sincero Entre o azul e o verde Dançar-te céu, poesia e desejo... Ah quem dera Karinna* |