A morte da serpente
Matei a serpente que havia em mim
Bebi o último gole de seu sangue frio
A última gota do seu veneno
Não vou mais me enganar
Tomei meu soro e não vou mais mendigar
Que me aceitem
Nem rastejar quando for banida
Do paraíso
Não vou causar intriga
Não vou mais fingir que tenho asas
Vou arrastar-me até minha cova
e sepultar meus enganos
E morrer friamente!