A morte da serpente


 

Matei a serpente que havia em mim

Bebi o último gole de seu sangue frio

A última gota do seu veneno

Não vou mais me enganar


Tomei meu soro e não vou mais mendigar

Que me aceitem

Nem rastejar quando for banida

Do paraíso


Não vou causar intriga

Não vou mais fingir que tenho asas

Vou arrastar-me até minha cova

e sepultar meus enganos



E morrer friamente!



Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 13/04/2011
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