HOJE
HOJE
Hoje, eu tenho.
Tenho apenas o hoje
Chamam-no de presente
O instante precioso
Hora do instante, quase imarcescível?
Talvez queira o êxtase!
Chamam-no de devaneio
O instante é o presente que tenho.
Tenho a chuva no telhado
Molhando o chão, água acolhida no seio da terra,
Chamam-na de enxurrada
Tenho a riqueza da terra úmida
Tenho a mina da riqueza
Chuva e terra, chamo-las de vida.