A Oitava Letra

Sou a oitava letra do nosso alfabeto

Um artista genuíno anônimo – AGA

De homem, de hoje, de horizonte!

Do tempo sou a hora H

De encontros e desencontros

O hoje que outrora não mais existira

E o horizonte de paisagens por mim contempladas!

Da vida sou um homem

Que outrora fora menino

Genuíno, daquela infância perdida!

E do espaço sou o horizonte

Por mim vivido

Construído por lagrimas e escritas

De muitas percas, mas a resignação!

Todas moldadas e esculpidas

Como a obra do oleiro em barro

Ou costuradas e bordadas

Como os detalhes da colcha de retalhos

Aquela que aquece do frio

Aquela mesma cantada pelos sertanejos

Em modas de viola!

Pasico
Enviado por Pasico em 12/04/2011
Reeditado em 14/04/2011
Código do texto: T2905437
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