A Oitava Letra
Sou a oitava letra do nosso alfabeto
Um artista genuíno anônimo – AGA
De homem, de hoje, de horizonte!
Do tempo sou a hora H
De encontros e desencontros
O hoje que outrora não mais existira
E o horizonte de paisagens por mim contempladas!
Da vida sou um homem
Que outrora fora menino
Genuíno, daquela infância perdida!
E do espaço sou o horizonte
Por mim vivido
Construído por lagrimas e escritas
De muitas percas, mas a resignação!
Todas moldadas e esculpidas
Como a obra do oleiro em barro
Ou costuradas e bordadas
Como os detalhes da colcha de retalhos
Aquela que aquece do frio
Aquela mesma cantada pelos sertanejos
Em modas de viola!