Falar e ouvir - pantum


Venho te falar mas, quero te ouvir;
Sentir que me compreende a alma tristonha.
Que seja conquistada a arte de argüir;
Não quero sentir dor, nem a peçonha.


Sentir que me compreende a alma tristonha
Sentir seu abraço forte m’envolvendo...
Não quero senti dor, nem a peçonha
Sem dó, mesmo o que nó esteja doendo.


Sentir seu abraço forte m’envolvendo...
Sentir o calor desse beijo quente,
Sem dó,  mesmo que o nó esteja doendo.
Seja comigo amigo e complacente.


Sentir o calor do teu beijo quente
Sentir que posso estar muito tranquila
Sendo comigo amigo e complacente.
Tirarei traumas todos da mochila;


Sentir que posso estar muito tranqüila
Saber que posso ter a cabeça em pé,
Tirarei traumas todos da mochila
E, uma esperança alegre faz banzé.


Saber que posso ter a cabeça em pé
Que posso falar, que posso te ouvir
E, uma esperança alegre faz banzé;
Tudo faz a minha alma evoluir...

Que posso falar, que posso te ouvir,
Com a certeza que serei ouvida,
Tudo faz a minha alma evoluir...
E toda essa mágoa será diluída...


Com a certeza que eu serei ouvida,
É muito certo que eu te ouvirei
E toda essa mágoa será diluída...
Co’ a enorme convicção que não errei.

É muito certo que eu te ouvirei
Ouvirei também quem falar comigo
E toda essa mágoa será diluída...
Não quero levar dor pro meu jazigo.

Ouvirei também quem falar comigo
Não serei do mundo essa palmatória
Não quero levar dor pro meu jazigo.
Depois de te ouvir deixarei a história.


Não serei do mundo essa palmatória
Serei apenas mais uma pessoa
A construir a própria trajetória
Porque sonha, é livre, também voa.

Serei apenas mais uma pessoa
Numa multidão de situações
Porque sonha, é livre, também voa.
Não posso impedir que surjam paixões.

MVA
Enviado por MVA em 12/04/2011
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2905373
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