O pequeno holandês(Poema 9)
Ele grita, bate as mãos irrequietas
Sobre a mesa, vê-se pequenos grãos em seu prato,
O rosto está repleto de molho, um molho condimentado
Com quase invisíveis pontos de orégano.
Sua mãe briga, pede a ele que não se altere
E dá tapas em sua mão.
Pequeno van Rijn sempre praticando as
Piores ações em mesa, nunca contentando-se em
apenas alimentar a si.
As perninhas balançando nervosamente e batendo
Na mesa com estrondo, a mãe tem um
Rosto angustiado e em fúria.
Tenta limpá-lo, ele já em seus cinco anos.
Já fala palavras grosseiras e tolas.
Uma peste de espírito, acaso a
Pequena e já insuportável mente
Deste garotinho cresceu mais que o corpo?
Pobres pessosas que mordem os
Lábios de irritação ao ter que
Mais uma vez perdoar tal demoniozinho...
Tão detestáveis são as mal-criações
Que imagina-se não ter tanta disposição
Para cometer tantas loucuras e idiotices.
Garotinho de práticas tão bobas,
Poderá um dia mudar esse teu
Geniozinho tão irritante e brutal?
Se não mudas, consegues com teus divertimentos
As Brigas, palavrões e o desprezo.