O pequeno holandês(Poema 9)

Ele grita, bate as mãos irrequietas

Sobre a mesa, vê-se pequenos grãos em seu prato,

O rosto está repleto de molho, um molho condimentado

Com quase invisíveis pontos de orégano.

Sua mãe briga, pede a ele que não se altere

E dá tapas em sua mão.

Pequeno van Rijn sempre praticando as

Piores ações em mesa, nunca contentando-se em

apenas alimentar a si.

As perninhas balançando nervosamente e batendo

Na mesa com estrondo, a mãe tem um

Rosto angustiado e em fúria.

Tenta limpá-lo, ele já em seus cinco anos.

Já fala palavras grosseiras e tolas.

Uma peste de espírito, acaso a

Pequena e já insuportável mente

Deste garotinho cresceu mais que o corpo?

Pobres pessosas que mordem os

Lábios de irritação ao ter que

Mais uma vez perdoar tal demoniozinho...

Tão detestáveis são as mal-criações

Que imagina-se não ter tanta disposição

Para cometer tantas loucuras e idiotices.

Garotinho de práticas tão bobas,

Poderá um dia mudar esse teu

Geniozinho tão irritante e brutal?

Se não mudas, consegues com teus divertimentos

As Brigas, palavrões e o desprezo.

LuHessBuss Moonshadow
Enviado por LuHessBuss Moonshadow em 12/04/2011
Reeditado em 22/04/2023
Código do texto: T2904430
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