Lúcida embriaguez

Sorvo deste vinho

Sob o espezinho

Da necessidade.

Meu manto de linho

Frente ao frio aço

Da cruel verdade.

Dor sem anestésico

A dilacerar

Essa realidade.

Tento embriagar

Desta fantasia

Mesmo em inverdade

Faço desta via

A minha saida

Da dor que me invade.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 12/04/2011
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