(((::::ENTRE ROSAS::::)))

Só quis ver como se não tivesse alma

Só quis ver como se fosse eterno.

de olhos deslumbrados e braços estendidos

E nos lábios incertos levaremos

O gosto a sol e a sangue dos sentidos.

Cortado de perfumes e gemidos.

dentes devorando os frutos proibidos.

Dos amantes em cio,

Impõe-nos a paixão, sobre o ventre

as tuas mãos de rosas,

Ungindo os meus cabelos com o teu desvario!

Numa chuva de fogo torna-nos sagrados,

violenta-nos as bocas,

Atapeta de flores a estrada que seguimos

E carrega de aromas a brisa que nos toca.

Nus e ensanguentados dançaremos a glória

De nos rirmos do mundo num leito vazio.

Sobre a veemência do que nos palpita

sobre a ardência gotejante sem estio

Quero acabar entre rosas, pois desfolhei-as a frio.

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( O DIA AMANHECEU COM LÁGRIMAS PUNGENTES...NUM AR FRIO QUE ABRAÇA A GENTE...E DESNUDA A ALMA PARA O QUE A GENTE SENTE...E NESTE MOMENTO A INSPIRAÇÃO É TÃO ENVOLVENTE...QUE BEIJA-NOS EM FOGO...ARDENTEMENTE)

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Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 10/04/2011
Código do texto: T2900018
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