OUTRAS MANHÃS
As manhãs de setembro
Já não tem alegria
Já são como aquelas
Que a Vanusa dizia
O vizinho não quer
Ensinar-me a cantar
Ele ameaça o mundo
Com explosões nuclear
Ameaças de bombas
Prédios a desabar
Trocas de gentilezas
A ameaça do antraz.
Manhãs de setembro
Sem flores sem pássaros
Sem crianças nas ruas
Sem domingo no parque.