M e d o d a s P e s s o a s ! ! !
Tenho medo de sair às ruas,
Medo que não se confunde com covardia,
E sim, apreensão pelo que pode vir,
Eis que nossa gente tomada pela insanidade urbana,
Tornou-se justiceira de sua própria causa,
Sem ter o cuidado que evita a desgraça!
Infelizmente,
Na mente das pessoas, boas ou más,
Reina o olho por olho,
Que ao final, inevitavelmente,
Nos deixa cegos!
A imprensa e seu espetáculo midiático do horror,
Alimentam cada vez mais a sensação de impunidade,
O que faz nossa gente mais desejar atrocidades!
Dor e ódio,
Fim anunciado,
De quem faz justiça,
Por meio da selvageria!