Thunder of the Montain!

Escorrega pelos dedos como água em fuga,

Calibres sem ajustes numa fúria incontrolada,

Azuis variáveis na fita do céu em explosão,

A trilha que o mangusto corta atravessando o rio,

Labaredas como imagens sobre os papéis,

Aquilo que invento, intento & também destino,

Ah! Esses caminhos pelos quais se versa,

Valham-me os cânticos, todos, dos mais aflitos,

Aos mais calorosos, destes que molham os corpos,

Sugando toda a essência do prazer, absolutos,

Carnais, inebriantes como um gozo pleno,

Mal entendo o porque de tantas fugas,

Recusas infundadas que os olhos desmentem,

Intenções que estancam no medo tolo,

Mais lacunas coladas na folha do tempo,

Quando o tempo pede ação em meio aos beijos,

Muita conversa para pouca atitude, embora,

Os tremores do corpo se arrefecem,

Pela inconstância das possibilidades,

Para os prazeres das carnes, nada de desculpas,

Elas só alimentam a distância desnecessária,

Desejos pedem sempre, mais contatos!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 13/11/2006
Reeditado em 11/02/2007
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