(((((::::PAPEL ABANDONADO::::)))))
No mármore distraído o papel abandonado
Agora já não é possível morrer ou,
pelo menos, já não chega fechar os olhos,
com os mesmos postos no passado
Num viés de tempo solto, alucinado.
Os mesmos olhos no futuro,
vêem o que não pode ver-se.
Flui a interminável hora que nos confessa nulos.
Um perfeito ângulo obtuso
Vêem o que não vêem: vivemos, morreremos.
É quem somos, e é tudo!
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Beijos borboletais