Luz da poesia
Águida Hettwer
No fulgor de uma colina, escondida pela nevoa,
Remanso cristalino desce escoando,
Entre as pedras, transparência das almas povoa,
Garoa fina, no rubro solo encharcando.
Nas flores campesinas colhidas aos primeiros
Raios do sol encantamento em primazia,
Adorno perfumado nos sombreiros,
Sonho ondulado nos cabelos aprazia.
A sombra dessa ilusão exoneraria,
Lembranças que trazem perfumes de outrora,
Resquícios de saudades, acomodados na memória,
Sentimentos que o peito em ardência acalora.
Ao tom dos ventos, calmaria dos tempos,
Luz da poesia em mais um fim de dia,
Valsando em pensamentos enroscados,
Refugio de ternura, no repouso dos anseios me despedia.
12.11.2006
Águida Hettwer
No fulgor de uma colina, escondida pela nevoa,
Remanso cristalino desce escoando,
Entre as pedras, transparência das almas povoa,
Garoa fina, no rubro solo encharcando.
Nas flores campesinas colhidas aos primeiros
Raios do sol encantamento em primazia,
Adorno perfumado nos sombreiros,
Sonho ondulado nos cabelos aprazia.
A sombra dessa ilusão exoneraria,
Lembranças que trazem perfumes de outrora,
Resquícios de saudades, acomodados na memória,
Sentimentos que o peito em ardência acalora.
Ao tom dos ventos, calmaria dos tempos,
Luz da poesia em mais um fim de dia,
Valsando em pensamentos enroscados,
Refugio de ternura, no repouso dos anseios me despedia.
12.11.2006