Sou poesia calada de verso
Não tarde a buscar esta alma
Que se perde inteira em devaneio
Retire de mim toda a calma
Sou eu chama do mesmo incêndio
Afete toda minha ternura
Encha-me de sua loucura
Deixe que suas mãos escrevam em mim seu poema
Ainda que deva repetir mil vezes: Não tema!
Sou poesia calada de verso
Mas diante sua resignação
Temerosa do carinho peço
Capture-me para essa paixão.
Pedra Mateus