Primeira divagação última
Amada,
vê a serena chuva que cai nos nossos telhados
e nos telhados dos outros!
São minhas lágrimas pela noite adentro,
chorando por você em calmo e fundo desespero:
eu sinceramente amo você, menina.
Fada,
você que ama as flores e o vento,
talvez mais o vento que as flores,
deveria eu tê-la amado por amar flores...
mas usei o vento para te maltratar.
Maldita minha vingança.
Descobri que de nada mais me vale
o poder que eu desejei
pois ele roubou-me a única de meu coração
tão de pedra.