Pausa para um gole
Estou demasiadamente triste
Para escrever sobre o amor
Talvez desabafe
Ou desabe de vez num desses
Poemas....
Preciso,
Preciso de um gole d’água
Um gole de Mário Quintana.
“Um poema é como um gole d'água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na
floresta noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição
de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza”.
Obrigado meu querido poeta por ter deixado escrito algo assim...tão estranhamente triste, solitário e único.