Pausa para um gole

Estou demasiadamente triste

Para escrever sobre o amor

Talvez desabafe

Ou desabe de vez num desses

Poemas....

Preciso,

Preciso de um gole d’água

Um gole de Mário Quintana.

“Um poema é como um gole d'água bebido no escuro.

Como um pobre animal palpitando ferido.

Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na

floresta noturna.

Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição

de poema.

Triste.

Solitário.

Único.

Ferido de mortal beleza”.

Obrigado meu querido poeta por ter deixado escrito algo assim...tão estranhamente triste, solitário e único.

Vento de Outono
Enviado por Vento de Outono em 06/04/2011
Código do texto: T2892965
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