RUBENS E A DRACENA
RUBENS E A DRACENA
Rubens andava e andava
Passava na frente da casa
Todo dia se encantava
Com a dracena que brilhava
Fanático por plantas de toda a natureza
Queria ter a certeza
De possuir aquela dracena
De raríssima beleza
Como conseguir?
Tenho que possuir
Planta igual não deve existir
Terei, se o dono da casa permitir
Tocou a campainha
O dono da casa apareceu
Pediu a dracena, então
Que o dono da casa não deu
Esperar não resistiu
Só queria uma muda, um restiu
Se o dono da casa viu
Que por perto ele andava, partiu
Voltou outra vez
Cheio de altivez
Bancando o cortês
Vocês não sabem o que ele fez
Num golpe, o som “pó”
Pegou uma muda sem dó
Cortou embaixo do nó
E foi uma barulhada só
Cachorros latiam
Luzes ascendiam
Crianças corriam
Ver o que aconteceu queriam
E Rubens satisfeito
Com sua dracena colada ao peito
Foi para sua casa por caminho estreito
E correu em direção ao leito
E foi contar no dia seguinte
O grande fato
Roubou a dracena do jardim
Sem nenhum recato.
Alma Collins