RUBENS E A DRACENA

RUBENS E A DRACENA

Rubens andava e andava

Passava na frente da casa

Todo dia se encantava

Com a dracena que brilhava

Fanático por plantas de toda a natureza

Queria ter a certeza

De possuir aquela dracena

De raríssima beleza

Como conseguir?

Tenho que possuir

Planta igual não deve existir

Terei, se o dono da casa permitir

Tocou a campainha

O dono da casa apareceu

Pediu a dracena, então

Que o dono da casa não deu

Esperar não resistiu

Só queria uma muda, um restiu

Se o dono da casa viu

Que por perto ele andava, partiu

Voltou outra vez

Cheio de altivez

Bancando o cortês

Vocês não sabem o que ele fez

Num golpe, o som “pó”

Pegou uma muda sem dó

Cortou embaixo do nó

E foi uma barulhada só

Cachorros latiam

Luzes ascendiam

Crianças corriam

Ver o que aconteceu queriam

E Rubens satisfeito

Com sua dracena colada ao peito

Foi para sua casa por caminho estreito

E correu em direção ao leito

E foi contar no dia seguinte

O grande fato

Roubou a dracena do jardim

Sem nenhum recato.

Alma Collins

Alma Collins
Enviado por Alma Collins em 12/11/2006
Reeditado em 15/11/2006
Código do texto: T289170