NA PAZ DO AMOR
Sussurram asas nos silêncios
escorrem as cores nas
pétalas trêmulas
aves noturnas regressam ao ninho
( e estas mãos sem paradeiro
olhos fitos no horizonte)
Na tenra flor recém aberta
multicolorida borboleta
estremece em gozo de amor
E a Terra inteira canta versos
de amorosa cumplicidade
Quisera a simplicidade
dos atávicos rumos dessa
que sempre encontra
uma flor
com quem cumprir seu destino
Quisera a naturalidade de
um encontro distraído
e intensamente belo
porque nós humanos
desaprendemos
desses rituais sem nome
sem planos, nem
complicados preceitos
Quisera eu simplesmente
voar e ter meu momento
de borboleta como
simples ato de uma
natureza que desconhece
as falácias das humanas e
enganosas formas de amar
Quisera este retorno ao âmago
aonde a paz perdida
certamente repousa ainda
como jóia
a ser resgatada ...
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Joel Iratiense Gomes Teixeira,
o meu amigo cá do nosso sul vem enfeitar esta página com seus versos, num improviso primoroso. Volta sempre, meu caro!
Quisera o silêncio dos templos,
o alar cambaleante de uma borboleta [embriagada de néctares],
pirilampos vasculhando bosques,
céus parindo as primeiras estrelas...
Quisera!
///Quisera êsses ventos marotos,
que vagueam a soledade dos campos,
o retorno calado das aves,
quando a tarde entrega-se à noite...
Quisera!///
Quisera isso tudo abotoado no peito e,então,assim meio sem jeito,
transformar sentimentos em versos [dispersos] "na paz do amor"
http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/2789895
SUBLIME INTERREGNO _ prosa de amor
Pousei no Ponto Cósmico, como borboleta estonteada, depois foi só ir renascendo...............