Muerte

Possante, volumoso e belo é o seu vôo,

Perfume negro,sombria presença, apronta-te,

Um número, uma senha, um chamado,

tua hora se aproxima, o que tens para pagar por ti mesmo?

O meio é uma desculpa, o caminho é inesperado... cuidado, alguém grita e num piscar de olhos...

Velas, risos, prantos, festa, salgados com cheiro de velas,

Um crucifixo, um sacerdote, uma tentativa de expulsão daquela que vem em sua marcha monarquica, pomposa...

Há um lado belo em ti, uma música linda que muitos não enxergam, oh querida dama de negro...

Há um brilho na ponta de tua lâmina que poucos percebem, é como um sinal de descanso, uma eternidade contigo...

Para ti, oh querida um buquê de rosas da noite.

Paoloalmada
Enviado por Paoloalmada em 05/04/2011
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