Mãos Livres



Preciso do descanso,
Do que meu coração aquieta,
Talvez por isso
Tenha a raiz de Poeta.
Será que realmente sou?
Poeta para mim
É aquele que preza
O que entende,
O que não entende
Para ele é quase uma dor,
Mas que dor que nada,
Na vida há muita coisa que
Tem que deixar de lado,
Valorizar o vago
É o mesmo que morrer,
É pegar um punhado de terra na mão
Dizer que é seu,
Quando há tanta poesia a ser escrita
Estando com as mãos livres.
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 05/04/2011
Reeditado em 12/10/2021
Código do texto: T2890128
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