PÓS-DELÍRIO II
Em um sufoco de alucinação
Saneio-me
Com os gargalhos de sua língua
Sinto o liquido descer
Por entre minha perna
E você a lamber o álcool de uva
Que escorre no canto da boca
Escondo-me da lua
Que cresce e sangra e mim
Minguando serenamente
A brisa fresca.