ALTÍMETRO
No sótão interior
No porão pessoal
Nos subterrâneos essenciais
Nos intercaminhos dos pergaminhos
Nos alpendres íntimos
Nos alambrados da alma
Nos jazigos vivos
Nos interstícios carnívoros
Nos solstícios solipsos
Na aridez do meu eu
Na solidez do que jamais aconteceu
Nas vielas existenciais
Nos líquidos seminais ainda jaz
Nos orifícios anais
Nos artifícios anuais
Nos martírios matinais
Nas sequelas desiguais
Nas tramelas abissais
Nas bagatelas banais
Nas janelas viscerais
Nos precipícios individuais
Nos devaneios duais
Nas divagações animais
Nas indefinições que emergem
E nas reticencias que perseguem
Em nada, absolutamente nada
Eu vejo a frugal saída tão desejada.