(((((:::::CONDENADA:::::)))))
Brisa morna de tempos que desconheço
Arfante desejo que transborda em meu peito
Minutos contados de paixão pintada em berço
Numa hora acho mil anos, assim me vejo
A lua só viu as lágrimas em fio,
Que de outros olhos eram doces madrugadas,
Se acrescentaram ao mar - as lágrimas - em largo rio.
Ela ouviu as palavras magoadas
fazendo-me metal fundido em fogo frio,
E nas noites me abraça a dar descanso a minh'alma condenada,
Que nunca poderá ver-se dela, apartada.