PORTO SEGURO
Eu vivo a deriva
Na balsa chamada vida
No mar das incertezas
A mercê dos intemperismos
Dos vícios marítimos
Das ondas das tentações
Sob o calor escaldante das ilusões
Em meio aos arfantes dilúvios humanos
Indo contrariado aos falsos horizontes
Embalado pela ventania do vazio errante
Do porto seguro ficando mais distante
E de mim mesmo tão equidistante.
Eu vivo a deriva
Na balsa chamada vida
No mar das incertezas
A mercê dos intemperismos
Dos vícios marítimos
Das ondas das tentações
Sob o calor escaldante das ilusões
Em meio aos arfantes dilúvios humanos
Indo contrariado aos falsos horizontes
Embalado pela ventania do vazio errante
Do porto seguro ficando mais distante
E de mim mesmo tão equidistante.