CATACLISMO
Sinto no ar o cheiro da fumaça do tempo
E sob a montanha de ressentimento
O fogo perpétuo desse absurdo desconhecimento
Das causas primeiras
E também das últimas
Do preciso momento da explosão do consciente
E de seu encontro inesperado com a impotência
Diante do painel que contém o botão que desliga
A máquina de ossos e carne
Então o terror nos invade