Sob a chuva fina
“...a nuvem grávida (...) dá luz à primeira chuva de verão; o lago (...) sente frio e se arrepia sob a chuva fina; (Miguel Sanches)
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Acima, o homem voa
Entre arrogantes Satélites
E humildes tetos das manjedouras.
Cabisbaixo, eu deliro com os lírios
No humo da humildade do lago
Da primeira chuva de verão.
Abaixo, o coito sagrado
Da morte germinando em sulcos
A ressureição de nova vida.