Descanso

O meu braço guerreiro
hoje quer descanso
quer deitar na rede
estendida na minha varanda

Quer cochilar meu peito
Aconchegado a brisa
que nela traz sal,
Traz mar e paraíso
ficar eternecido
quando despertar

O meu braço guerreiro
hoje não quer espada
hoje não quer caneta
Não quer essa pena
Só quer madrugada

Pra adormecer no remanso
do peito,  desse bem amado
No balançar da rede
Calmamente sermos
então ninados

Pela voz do vento...
Cantando para a lua
Uma serenata
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 01/04/2011
Reeditado em 01/04/2011
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