DIVÃ
Deito-me no divã da poesia
Ela sussurra em meus ouvidos
E me diz não tenhas medo
Em seguida me hipnotiza
Segreda-me
Sou tua baliza
Freud não justifica
Tudo quer saber
E coisa alguma explica
Sou id, ego e superego
Abro as comportas
E libero oceanos de versos
Rios de rimas
Desenho tua sina