Não gosto deste silêncio
que a sombra da morte faz
quando revolve estas lembranças
de tudo o que deixamos para trás.
Não gosto do que no silêncio não se diz mais...
Não gosto do frio deste vazio
dum arredio rio de olhares
a percorrerem os horizontes vadios
das coisas não olhadas apartadas de mim.
Não gosto do que no olhar não se vê mais...
Não gosto desta saudade
arrastar os passos por caminhos inversos
de uns versos incertos perdidos em esquecimento
de uns sentimentos plenos de certos temores diversos.
Não gosto do que a saudade não tem mais...
Não gosto deste amor
dividido entre o ser e o não ser
não dizer entre o morrer e o viver
não ter o que fazer daqueles sonhos
vazios de olhares de saudade e de silêncio
Não gosto do que este amor não sonha mais...
que a sombra da morte faz
quando revolve estas lembranças
de tudo o que deixamos para trás.
Não gosto do que no silêncio não se diz mais...
Não gosto do frio deste vazio
dum arredio rio de olhares
a percorrerem os horizontes vadios
das coisas não olhadas apartadas de mim.
Não gosto do que no olhar não se vê mais...
Não gosto desta saudade
arrastar os passos por caminhos inversos
de uns versos incertos perdidos em esquecimento
de uns sentimentos plenos de certos temores diversos.
Não gosto do que a saudade não tem mais...
Não gosto deste amor
dividido entre o ser e o não ser
não dizer entre o morrer e o viver
não ter o que fazer daqueles sonhos
vazios de olhares de saudade e de silêncio
Não gosto do que este amor não sonha mais...