BICHO DE PELÚCIA

Dissídios vivos
Ao passar por crivos
Ruborizam faces
Silentes e toscas
Oriundas de carnes ocas
Na opacidade frívola
Das póstumas falácias
Overdose de cachaça
No singrar sincrônico
Das fugas abruptas
Vindas sem luta alguma
No intercalar do calar
De arfantes súplicas
Meros reflexos pulsantes
De astutas angústias
E paralelas a estas,
Algo que assusta:
Aquele olhar vago
De bicho de pelúcia.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 30/03/2011
Reeditado em 27/04/2011
Código do texto: T2880276
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.