ESPELHO D’ÁGUA

Ao te olhar
Dos ângulos
Mais inimagináveis
Navego e trafego
No espelho d’água
Que deságua
Em corredeiras
Desinteiras
Das coisas submersas
As pressas
Para aportar em seguida
Na cachoeira infinita
Que diante dos meus olhos
Se apresenta tão bonita/receptiva
Em ritos litúrgicos de expiação.


Antologia: 100 POEMAS - 100 POETAS. Belém: L & A Editores, 2012.
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 30/03/2011
Reeditado em 25/02/2019
Código do texto: T2880157
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