CICERONE DE MIM

Do começo ao fim
Bem no meu íntimo
Aqui dentro no ínfimo
Reside alguém desconhecido
Que vive camuflado e escondido
Sem rosto, sem nome, em hecatombe
Sem fone, interfone, insone...
Sem fome, sem codinome, “alone”
Quase um clone vindo ao longe
Contraindo o abdome devido ao renome
Meio ciclone, meio cânone, meio panetone
Usando megafone ou microfone
Com seu chapéu em forma de cone
Mesmo sonhando ser alcíone
Nada mais é que mero cicerone que se esconde de mim.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 30/03/2011
Reeditado em 29/07/2012
Código do texto: T2880076
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