A onde estou, pois não me encontro.
Quero lhe falar sobre a busca, sobre a falta e a dor
Quero descobri como foi, se alguém viu o que sobrou
Busco a resposta perfeita e acho que esta no silencio
Busco na minha alma confusa, se isso raiva ou é medo
Grito para os cantos do mundo a onde estão meus segredos
Sussurro no ouvido do meu anjo, quem sou eu e o que tenho?
Como resposta a procura, recebo a angústia
Pois já não sou o que acreditava ser e quem sabe nunca tenha sido.
Cadê o ébrio sonhador?
Cadê o sorriso?
Cadê o que morria por amor?
Cadê o amigo?
Cadê a criança irreparável?
Cadê o abraço, o ombro, tonto!?
Cadê!
É como duas faces de uma mesma moeda
Hoje eu sei que a face que matei por me fazer sofrer
Era a que mais amava e me fazia viver.