A onde estou, pois não me encontro.

Quero lhe falar sobre a busca, sobre a falta e a dor

Quero descobri como foi, se alguém viu o que sobrou

Busco a resposta perfeita e acho que esta no silencio

Busco na minha alma confusa, se isso raiva ou é medo

Grito para os cantos do mundo a onde estão meus segredos

Sussurro no ouvido do meu anjo, quem sou eu e o que tenho?

Como resposta a procura, recebo a angústia

Pois já não sou o que acreditava ser e quem sabe nunca tenha sido.

Cadê o ébrio sonhador?

Cadê o sorriso?

Cadê o que morria por amor?

Cadê o amigo?

Cadê a criança irreparável?

Cadê o abraço, o ombro, tonto!?

Cadê!

É como duas faces de uma mesma moeda

Hoje eu sei que a face que matei por me fazer sofrer

Era a que mais amava e me fazia viver.

Abaé
Enviado por Abaé em 30/03/2011
Código do texto: T2879239
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