atras do veu
em sonho de medo
vou na festa noturna
carregada de mortos
e mortes
vou nas ondas celestes
de estrelas caidas
nas cortes de reino de monarca infeliz
cade a vida
a peste
a merda que tem flores
os poetas que partes
as meninas dificeis
as casas mal assombradas
quero a vida
a arte
nas cordas que voa
no azul de mim mesmo
quero o som
que arde na minha carne
nas pontes celeste
que guarda ria
e estende o mundo
varre andorinhas
nas covas de santanas
que cade voce
homem de chifre
que nao me ajuda
que me ordena
que nao me faz seu
a vida esta sempre do outro
lado do rio
depois das corretezas
dos peixes mortos
das agruras do abandono
cade voce deus
poeta de tudo
do pao e da carne
e cade vc
amor
que de mim
fez um escravo?