-EM LITURGIA -
Mãos se apegam
Às ondas do corpo
Roubando gemidos
Como raios de luz
Se despregam do sol
Para na lua refletirem-se
Desejos daqueles que o ar segreda
Selvagem estória só da gente
Cheiro que a saliva sorve
Enlouquecidamente pasma
E enche a boca!
Sabor de ti que desenho e calo
Vadiamente tatuando em mim
Qual vício pela feminilidade
Seja alma que o poema arda
E mais não se esconda...