-EM LITURGIA -

Mãos se apegam

Às ondas do corpo

Roubando gemidos

Como raios de luz

Se despregam do sol

Para na lua refletirem-se

Desejos daqueles que o ar segreda

Selvagem estória só da gente

Cheiro que a saliva sorve

Enlouquecidamente pasma

E enche a boca!

Sabor de ti que desenho e calo

Vadiamente tatuando em mim

Qual vício pela feminilidade

Seja alma que o poema arda

E mais não se esconda...

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 29/03/2011
Código do texto: T2877267
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.