Dor
Dor que não é nada
tão nada, vácuo de dor,
que até magoa estagnada
cai no vazio da dor...
Estreita realidade
espreita luz da saudade,
de juventude instante,
plenitude leve implante,
pouco mais que muito nada.
Uma alegria cortada
ao meio
doce recheio,
de um sonho açucarado..
Esperar com ansiedade
um naco de felicidade
possível, de meias verdades
ainda que só metade
de rebuscada vontade.