FULANO DE TAL




São seis horas da manhã
Um chazinho de maçã
Que é pra começar bem o dia
Parou a chuva de repente
Buscar pãozinho quente
Presunto e queijo da padaria

Um cachorro latiu lá fora
Não mais que sem de mora
Vou pro centro da cidade
Dar uma olhada pra o povo
Comprar sapato novo
Morando na felicidade

Depois volto pra casa
Assoprar a brasa
Esquenta a chapa do fogão
Por a carne no forninho
Depois fazer um arroisinho
Sem esquecer do feijão

Mas isso é pra logo mais
Vou abrir os jornais
Pra por a leitura em dia
Sou poeta sim senhor
Na tela do computador
Despejo mais uma poesia

Poesia não faz mal
Eu sou um fulano de tal
Que joga conversa fora
Gosto tanto de carinho
E de tomar uma cafezinho
Mas só se for agora

E já vou encerrando por aqui
Depois que escrevi
Um monte de babuseira
Agora vou escutar um som
Desejo tudo de bom
Uma feliz terça feira.

Escrito as 07:11 hrs., de 29/03/2011 por

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 29/03/2011
Código do texto: T2876839