Monólogo do poeta - Ser
Monólogo do poeta - Ser
Transformo-me em amor,
Sou palavras e sou dor.
Homem e mulher,
Ate experimento ser Deus o teu senhor.
Namoro o mais belo,
Choro a morte de ninguém.
Interpreto o abstrato,
Solidifico o além.
Vivo sensações intensas,
Compartilho emoções.
Envolvo e reflito,
Dou-te reflexão e infinito.
Sangro a ferida,
Rasgo a cicatriz escondida.
Mostro a tinta da minha alma de poeta,
Sangue que escorre de minhas estrofes em controvérsias.
Absorvo o alheio,
Transformo em parte
Do meu inteiro.
Sou quem eu quiser.
Hoje fera,
Amanhã sedução.
Primeiro verso sou argumento,
Ultima linha coração.
Sou tudo amanhã.
Agora sou pura emoção.
Posso tudo, sou poeta!
Eterna construção.
Feito no dia: 26/01/2011 - 14h10min.