sonho adormecido*
não é o mistério do sideral
nem o sopro frio da dor
ou até mesmo a quentura do fogo solar
que nos carrega até a ilusão
-viver e morrer-
talvez o amor cantado nas bocas framboesas
a maresia dos velhos bancos do cais
ou até mesmo o aceno prateado da Lua
-morrer e viver-
seremos sempre poesia.
Poesia nua.
Ka*