sonho adormecido*

não é o mistério do sideral
nem o sopro frio da dor
ou até mesmo a quentura do fogo solar
que nos carrega até a ilusão
-viver e morrer-
talvez o amor cantado nas bocas framboesas
a maresia dos velhos bancos do cais
ou até mesmo o aceno prateado da Lua
-morrer e viver-
seremos sempre poesia.
Poesia nua.

Ka*
Karinna
Enviado por Karinna em 28/03/2011
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