Descarada dor.
O que faço para de ti me livrar, oh descarada dor?
Quando voltará para as trevas de onde veio?
Por que insistes em me torturar continuamente a cada dia, a cada hora e a cada segundo?
Pois, que não sei quando nascestes, oh malfadada dor!
E não sei quando morrerás.
Deus, me livre desse abismo.
Perdido estou eu num dilúvio de solidão.
Eu me perdi em seus labirintos, oh malígna dor.
E já não sei como sair.
Eu... eu nunca soube quando tu começastes.
E eu... eu não sei quando será o seu fim.
Mas, espero que para morrestes, eu não precise ir junto.