Descarada dor.

O que faço para de ti me livrar, oh descarada dor?

Quando voltará para as trevas de onde veio?

Por que insistes em me torturar continuamente a cada dia, a cada hora e a cada segundo?

Pois, que não sei quando nascestes, oh malfadada dor!

E não sei quando morrerás.

Deus, me livre desse abismo.

Perdido estou eu num dilúvio de solidão.

Eu me perdi em seus labirintos, oh malígna dor.

E já não sei como sair.

Eu... eu nunca soube quando tu começastes.

E eu... eu não sei quando será o seu fim.

Mas, espero que para morrestes, eu não precise ir junto.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 28/03/2011
Código do texto: T2876172
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