O VENDEDOR DE DOCES
Na pracinha cheia de árvores, silêncio e florezinhas
O vendedor sentado apregoava cocadas e queijadas
De boca cheia d’água pedi quase tudo do tabuleiro
Comi de olhos fechados
E o gosto na boca me iludia e deliciava
Depois eu notei
Que comi suspiros enganada
Mas assim mesmo gostei