O VENDEDOR DE DOCES

Na pracinha cheia de árvores, silêncio e florezinhas

O vendedor sentado apregoava cocadas e queijadas

De boca cheia d’água pedi quase tudo do tabuleiro

Comi de olhos fechados

E o gosto na boca me iludia e deliciava

Depois eu notei

Que comi suspiros enganada

Mas assim mesmo gostei

taniameneses
Enviado por taniameneses em 27/03/2011
Reeditado em 27/03/2011
Código do texto: T2873735
Classificação de conteúdo: seguro