O Faminto

Pelos traços verdadeiramente fortes

Pela inexistência da sorte

Para vender tais sentimentos

Nenhum, de fato, meu

O sóbrio, o embriagado

O eu... O meu... Ser meu próprio deus

O faminto.

Aqui estou lamuriando

Por mais um dia, uma semana, um ano

Uma vida... Tão só minha

E a profunda injustiça

De já não me ser mais boa companhia.

Queria desfazer-me destas dores

Destes rancores

Destes espasmos involuntários

Por nada e tudo que fiz.

De qualquer modo, hoje sou apenas eu

Apenas eu quem pergunta:

“Por que eu deveria continuar?”

Éden
Enviado por Éden em 27/03/2011
Reeditado em 27/03/2011
Código do texto: T2873504