Se a vida oferecer-se...
Se a vida oferecer-se a ti bruta,
Não tenhas medo de ir à luta,
Mesmo não sendo um soldado,
Mesmo que não estejas armado,
Não se luta com ela, mas sim por ela!
Se a vida oferecer-se a ti como fruta,
Ou mesmo como uma planta, uma juta,
Saboreia com gosto todo o suco, o caldo,
A fibra, o fio surge depois de macerado,
Não perca tempo com fúteis disputas!
Se a vida oferecer-se a ti como puta,
A que, com ardor, busca o pão na labuta,
Se a carne vibra ao leve toque do pecado...
A natureza deixa o pensamento intrigado...
Para que cicuta? Se posso levar a vida na batuta!
Se sombras eu vislumbro na escura gruta,
Como Platão, vejo ídolos, minha visão é inculta,
Desde todo sempre o homem está aprisionado,
Mas o homem já foi redimido e libertado,
Mas da intensa luz ainda não desfruta.
Feliz de quem a vida valor reputa,
Flutua pelo ar em acordes de flauta...
Não estou na vida para ser amado,
Ao outro o meu sangue verei doado,
Sem esperar o amor no meu colo salta!
Imagem extraída do google.
Se a vida oferecer-se a ti bruta,
Não tenhas medo de ir à luta,
Mesmo não sendo um soldado,
Mesmo que não estejas armado,
Não se luta com ela, mas sim por ela!
Se a vida oferecer-se a ti como fruta,
Ou mesmo como uma planta, uma juta,
Saboreia com gosto todo o suco, o caldo,
A fibra, o fio surge depois de macerado,
Não perca tempo com fúteis disputas!
Se a vida oferecer-se a ti como puta,
A que, com ardor, busca o pão na labuta,
Se a carne vibra ao leve toque do pecado...
A natureza deixa o pensamento intrigado...
Para que cicuta? Se posso levar a vida na batuta!
Se sombras eu vislumbro na escura gruta,
Como Platão, vejo ídolos, minha visão é inculta,
Desde todo sempre o homem está aprisionado,
Mas o homem já foi redimido e libertado,
Mas da intensa luz ainda não desfruta.
Feliz de quem a vida valor reputa,
Flutua pelo ar em acordes de flauta...
Não estou na vida para ser amado,
Ao outro o meu sangue verei doado,
Sem esperar o amor no meu colo salta!
Imagem extraída do google.