Deletérios

Sufoca, tira o pouco do ar que ainda me resta

Pertuba-me a sua ausência sem motivos

O desligar das ações que nossos corpos se prometeram antes

Cumpre sua função de magoa e angustia

Que tira-me o sossego

Pernoitado em tantos dias da estratégia que ja me lançaste

E Agarrei esperando que seu punhal de vingança

Não chegaste a me ferir tanto

E feriu com a flecha mais certeira que ja não voltas ao seu ponto de origem

Fez de mim vitima das circunstancias , mas senhor das minhas razões

Por tanto ter tentando te afastar

Destruido estou, mas nem sempre fui assim

Fui me degradando aos poucos

Enquanto seus beijos me enganavam

Ao mesmo tempo em que preparaste meu tumulo

Enterrarei-te de hoje em diante

Para que eu possa renascer

Para oferecer a outro alguem

O Amor que guardei pra ti

E que ainda tenho guardado dentro de mim

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 26/03/2011
Código do texto: T2871253
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