REDEMOINHO
Em lugar do fogo engulo espadas
Ficam as bainhas
Luvas da minha dor
Esquecidas de que lâminas e brilhos encerraram
Num canto da sala ficaram
Esquecidas do redemoinho
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Ah, minha querida POETA DAS MINAS GERAIS, CELÊDIAN ASSIS, se eu já faço todo mimo e dengo a vc e a todos os que visitam esta Escrivaninha, imagine agora que mais feliz estou com a presença de uma de minhas filhas e um de meus netos em nossa casa. A ousadia é minha, o prestígio é meu e a felicidade de ser sua amiga. Agradeço a Deus por todas as maravilhas que aqui, neste site, me acontecem e uma delas é vc.
Engolindo espadas
furtando-lhes o brilho
esqueço-lhes o gume
ignoro o interno corte
na bainha, luvas que calço
recolho os dedos
privo-lhes da morte
resguardo da vida
intenso redomoinho
espirais lembranças
esquecidas no canto
das opacas dores