REDEMOINHO

Em lugar do fogo engulo espadas

Ficam as bainhas

Luvas da minha dor

Esquecidas de que lâminas e brilhos encerraram

Num canto da sala ficaram

Esquecidas do redemoinho

***

Ah, minha querida POETA DAS MINAS GERAIS, CELÊDIAN ASSIS, se eu já faço todo mimo e dengo a vc e a todos os que visitam esta Escrivaninha, imagine agora que mais feliz estou com a presença de uma de minhas filhas e um de meus netos em nossa casa. A ousadia é minha, o prestígio é meu e a felicidade de ser sua amiga. Agradeço a Deus por todas as maravilhas que aqui, neste site, me acontecem e uma delas é vc.

Engolindo espadas

furtando-lhes o brilho

esqueço-lhes o gume

ignoro o interno corte

na bainha, luvas que calço

recolho os dedos

privo-lhes da morte

resguardo da vida

intenso redomoinho

espirais lembranças

esquecidas no canto

das opacas dores

taniameneses
Enviado por taniameneses em 26/03/2011
Reeditado em 26/03/2011
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