RENOVAÇÃO
Não quero restos de poemas
gatilhos de palavras no vácuo
ranços amorfos, refrões cansados
de imaginária melodia.
Quero o poema vivo
O pulsar atônito do espanto
A claridade pura do sol
que, contrito,
doa seus raios ao dia.
Não quero restos de poemas
gatilhos de palavras no vácuo
ranços amorfos, refrões cansados
de imaginária melodia.
Quero o poema vivo
O pulsar atônito do espanto
A claridade pura do sol
que, contrito,
doa seus raios ao dia.